Portugueses estão a criar duas empresas por hora - TVI

Portugueses estão a criar duas empresas por hora

Trabalhador (Arquivo)

Os portugueses estão a criar, em média, quase duas empresas por hora. Uma façanha para a qual muito contribuiu a possibilidade de criar empresas «na hora», um projecto que o Governo já classificou de «verdadeiro sucesso».

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Numa visita a uma destas empresas em Lisboa, a FuraVentus, o primeiro-ministro explicou que, quando o projecto «empresa na hora» arrancou, em Julho passado, eram criadas cerca de 12 empresas por dia e agora, são já mais de 46 por dia. Do total de empresas constituídas em Fevereiro, mais de 40% recorreram à criação «na hora».

Para isso, estes novos empresários só tiveram que se dirigir a um dos mais de 30 centros de atendimento para o efeito, espalhados pelo País. Até Julho, garantiu hoje José Sócrates, mais sete ou oito abrirão portas.

«O projecto ultrapassou todas as expectativas mais optimistas que tínhamos», admitiu, acrescentando que esta é apenas uma das muitas medidas da linha política que o Governo quer seguir, «mais amiga das empresas e dos empresários, que cria condições para que os negócios e as oportunidades possam ser aproveitados quando surgem».

O ministro da Justiça, Alberto Costa, também presente na visita, esclareceu que, em média, constituir uma empresa custa, na verdade, ainda menos que uma hora: apenas 53 minutos. Um feito que «coloca Portugal no topo da escala europeia nesta matéria», disse.

Desde Julho foram criadas 3.600 empresas «na hora», um ritmo que o ministro considera «extraordinário».

Marcas registadas na hora possíveis a partir do Verão

O sucesso das empresas na hora foi tal que o Governo quer já avançar também com a criação e registo de «marcas na hora».

A novidade chegará em Julho, quando o projecto «empresas na hora» fizer um ano. «Nessa altura estaremos em condições de permitir aos empresários criar e registar marcas na hora, uma coisa que até agora era um autêntico inferno», disse o primeiro-ministro.

Estas medidas, a par com outras que o Governo tem anunciado no sentido de diminuir a burocracia, como eliminar os livros contabilísticos (deixando apenas o livro das actas) ou retirar obrigatoriedade aos registos da actividade da empresa na conservatória do registo comercial, que serão aprovadas ainda esta semana, deverão «fazer com que Portugal suba no ranking dos países mais indicados para fazer negócios, com menos burocracia», concluiu José Sócrates.
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