Ainda que tenham existido alterações metodológicas no estudo de 2004, a mesma entidade revela que, face ao ano anterior, o aumento nominal foi de 3,9% e o aumento real de 1,6%.
O ganho dos dirigentes terá mesmo estagnado face ao homólogo, enquanto que os empregados viram o seu salário subir em média 2,7%. O maior aumento salarial coube à classe dos operários, que foi de 4,2%, seguindo-se os aprendizes, com um aumento de 3,4%.
No entanto, as diferenças salariais entre as classes mais altas de trabalhadores por conta de outrem e as mais baixas, continuam a ser consideráveis. Os dirigentes ganhavam em média mais 280% do que um operário.
Nas actividades financeiras, os salários atingiram a média mais elevada, com 1.898,49 euros, sendo no alojamento e restauração que se registou o nível mais baixo, de 597,52 euros.
Analisando a situação por sexo do trabalhador, as mulheres continuam a ser mais mal pagas, com salários médios de 759,07 euros, face aos 1.006,99 euros dos homens. O aumento homólogo dos salários femininos foi, no entanto, maior do que o dos homens, de 4,6% contra 3,4%.
A remuneração de base média mensal subiu 3,4% entre Abril de 2003 e de 2004, para 763,24 euros.
O mesmo estudo revela que 5,8% dos trabalhadores por conta de outrem recebiam o Salário Mínimo Nacional (SMN) na altura da análise, sendo que a maioria era do sexo feminino e do sector de alojamento e restauração.
A DGEEP refere ainda que a taxa de salário mensal para os trabalhadores da construção e obras públicas aumentou 4,9% em Janeiro deste ano, face ao homólogo, para 720,43 euros.
Salário médio dos trabalhadores por conta de outrem ultrapassa 900 euros
- Redação
- PGM
- 20 jun 2005, 17:20
O salário médio dos trabalhadores por conta de outrem em Portugal atingiu os 906,37 euros em Abril de 2004, revela o Inquérito aos Ganhos da Direcção-Geral de Estudos, Estatística e Planeamento (DGEEP).
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