Shell investe 520 mil euros para atingir quota de 25% - TVI

Shell investe 520 mil euros para atingir quota de 25%

Shell

Empresa vai uniformizar mundialmente as embalagens de lubrificantes

A Shell vai relançar a marca com uma uniformização mundial dos seus lubrificantes. Portugal vai ser dos primeiros países europeus a receber as novas embalagens, onde a petrolífera vai investir 520 mil euros e pretende alcançar uma quota de mercado de 25 por cento em 2010 (cerca de 25 milhões de litros vendidos).

A empresa que é líder a nível mundial no negócio dos lubrificantes, fechou 2007 com uma quota de 20% em Portugal e pretende já este ano vender mais 2 a 2,5 milhões de litros de lubrificantes. Num mercado português que envolve a venda de cerca de 100 milhões de litros, diz a Shell que à sua frente vai a Galp Energia e a BP Castrol.

«Queremos reforçar as vendas e a quota de mercado e continuar a aumentar a nossa distância do nosso concorrente próximo», referiu o director de vendas da Shell Portugal, Rui Cavaleiro, na apresentação à imprensa do relançamento da marca.

Empresa quer ser primeira empresa internacional

Num mercado global que «está estagnado e até com alguma tendência de queda», a Shell pretende posicionar-se como a primeira empresa internacional de lubrificantes em Portugal dentro de dois anos.

Objectivos ambiciosos que, Rui Cavaleiro, acredita que vão ser atingidos «através da implementação de uma nova estratégia nos lubrificantes, com duas vertentes: um projecto internacional de modernização e uniformização das embalagens e um portfolio inovador de produtos para os veículos pesados (Rimula)». «Dentro de um a dois anos teremos as novas embalagens em todas as fábricas da Europa», acrescentou o director de vendas da Shell.

Representando globalmente um investimento de mais de 130 milhões de euros, a nível nacional, no que toca à primeira vertente, vai ser de 350 mil euros. Os restantes 170 mil euros destinam-se à gama Rimula. De acordo com o mesmo responsável, apesar de um esforço inicial, esta uniformização mundial das embalagens vai levar a «poupanças num médio/longo prazo».

Os únicos mercados que não vão ser abrangidos por estas alterações serão os EUA e o Canadá, que explica ser um nicho muito diferente e com a sua própria estratégia.

Questionado se a Shell Portugal poderia ter novos negócios ou ainda recuperar um antigo (combustíveis), Rui Cavaleiro deixa tudo em aberto, apesar de afastar novidades para os próximos meses.

De referir que a petrolífera está presente em mais de 130 países e emprega 108 mil pessoas (55 em Portugal). A Shell produz mais de 3,5 milhões de barris de petróleo por dia.
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