A tendência de subida do imposto sobre o rendimento é já visível nas contas do primeiro trimestre deste ano, sendo que, de acordo com o Diário Económico, a taxa de IRC implícita nos resultados consolidados dos cinco maiores bancos nacionais até Março foi de 21,9%, contra 16,71% registados um ano antes.
Além das medidas aprovadas há cerca de uma semana, o Governo não pretende avançar com a revogação de outros mecanismos que resultem em poupança fiscal para os bancos, avançou ao Diário Económico fonte oficial do Ministério das Finança, sublinhando que o fim dos benefícios fiscais já definido vai afectar todos os sectores da economia portuguesa.
Recorde-se que já ontem, o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), João Salgueiro, alertou para a necessidade de qualquer alteração ao enquadramento fiscal da banca ter de ser ponderada num quadro internacional, porque tem efeitos sobre as taxas de juro e movimentos de capitais.
Banca vai pagar mais IRC com fim de reestruturações
- Redação
- MF
- 7 jun 2005, 08:54
Os maiores bancos portugueses vão pagar mais IRC este ano do que em 2004, mesmo sem a entrada em vigor das limitações dos «benefícios» fiscais que o Governo de José Sócrates aprovou na última semana.
Continue a ler esta notícia