Celta de Vigo-Benfica, 2-2 (destaques) - TVI

Celta de Vigo-Benfica, 2-2 (destaques)

Vangelis Pavlidis é música para os ouvidos da águia

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FIGURA: Vangelis Pavlidis

Depois do golo na estreia pelo Benfica, na sexta-feira, ante o Farense, o avançado grego voltou a deixar notas de que pode ser um verdadeiro reforço para a versão 2024/25 do Benfica. Foi titular e bisou na primeira parte, no empate contra o Celta. Inteligente com e sem bola, com mais ou menos espaço, inaugurou o marcador de penálti e fez o 2-0 numa grande jogada coletiva, em que baixou para dar linha de passe a Rollheiser, antes de tabelar com Neres para o golo. Vangelis é mesmo música para os ouvidos da águia.

MOMENTO: Pavlidis em dose dupla numa grande jogada coletiva (2-0, 28m)

O 2-0 do Benfica ante o Celta de Vigo, aos 28 minutos, deu sensações da grande jogada com que o Benfica chegou ao 5-0 na sexta-feira, ante o Farense. João Mário e Rollheiser combinaram bem pelo meio, encontraram espaços para ferir o Celta, o argentino recebeu depois o apoio de Pavlidis de costas para a baliza e o grego tabelou com David Neres antes de fugir à marcação e receber um passe preciso do brasileiro para finalizar em “chapéu”, de primeira, à saída do guarda-redes Iván Villar. Um grande lance, um belo golo.

OUTROS DESTAQUES

Tomás Araújo: 45 minutos em grande na defesa do Benfica, na primeira parte. Bem posicionado, ganhou duelos pelo ar e no um para um em bola corrida, evitando potencial perigo causado por parte do Celta.

Rollheiser: uma de três novidades em relação ao onze inicial do jogo com o Farense, o argentino voltou a destacar-se na equipa do Benfica, depois dos 45 minutos da segunda parte contra os algarvios, em que bisou. A orientar o jogo com João Mário na zona central, mostrou garra e talento com bola nos pés. Exemplo disso foi o lance construído no 2-0, com uma troca de bola paciente e inteligente com João Mário, antes de ferir a defensiva do Celta pelo meio.

Schjelderup: foi quem mais deu irreverência e tentou dar algo mais ao ataque do Benfica na segunda parte. Tentou o golo por três vezes, mas não foi feliz. Já tinha jogado os 45 minutos da segunda parte contra o Farense e, neste regresso ao Benfica, já dá sinais, nomeadamente a nível físico, de ser outro Schjelderup. Com garra e disponível.

David Neres: falar em criatividade e rasgo individual neste Benfica é falar em David Neres e o brasileiro deixou alguns bons indicadores nos 45 minutos da primeira parte. Bela assistência para o bis de Pavlidis.

Iago Aspas: entrou para pouco mais de 20 minutos e mexeu logo com o jogo. Reduziu a desvantagem do Celta no primeiro lance em que dispôs de oportunidade de atacar a baliza e, entre a intranquilidade do Benfica na retaguarda, ajudou a impulsionar a recuperação no marcador.

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