Marcelo sobre a polémica Galamba: “Casos sensíveis não são tratados em praça pública” - TVI

Marcelo sobre a polémica Galamba: “Casos sensíveis não são tratados em praça pública”

  • CNN Portugal
  • MM
  • 1 mai 2023, 12:32

Presidente da República garante que assunto será tratado “muito discretamente” com o primeiro-ministro, recusando-se a dizer quando ou se já abordou o tema com António Costa

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, recusa comentar a polémica em torno do ministro das Infraestruturas, João Galamba. Marcelo recusa mesmo adiantar se já falou ou quando vai falar com o primeiro-ministro sobre o assunto e  diz que temas “particularmente sensíveis” não são tratados na “praça pública” ou “sob os holofotes da comunicação social” e que polémica com Galamba será tratado “muito discretamente” com o primeiro-ministro.

“Em determinados temas particularmente sensíveis o seu tratamento não é na praça pública, não é sobre os holofotes da comunicação social. São tratados, vão sendo tratados até ao momento em que se vê que foram tratados”, começou por responder aos jornalistas Marcelo Rebelo de Sousa quando questionado sobre se já tinha falado com António Costa sobre a polémica que tem marcado os últimos dias.

Segundo o Presidente da República, quanto à conversa com primeiro-ministro, não lhe cabe “estar a dizer dia tal, horas tais, nestas circunstâncias”.

“Aqui, tratando-se de uma matéria sensível, de relevância nacional, o tratamento tinha que ser discreto”, respondeu.

No sábado, na Ovibeja, o Presidente da República escusou-se a comentar todo o caso da exoneração de Frederico Pinheiro, adjunto do ministro das Infraestruturas, João Galamba, alegando que a primeira pessoa com quem iria falar quando tivesse a informação completa sobre o caso seria com o primeiro-ministro.

Em janeiro, aquando do anúncio da nomeação de João Galamba para substituir Pedro Nuno Santos, o Presidente da República assegurou que iria responsabilizar o primeiro-ministro pelo que viesse a ser o resultado dessa remodelação, entendendo que António Costa escolheu o caminho de “não inovar” e “mexer o mínimo possível”.

“É o primeiro-ministro a escolher e, naturalmente, ao escolher, conforme os resultados, assim será um sucesso ou não. Isso cairá em cima do primeiro-ministro”, avisou Marcelo Rebelo de Sousa, a 3 de janeiro. 

Esta segunda-feira, questionado pela jornalista da TVI e da CNN Portugal se iria ou não pedir essas responsabilidades a António Costa, Marcelo Rebelo de Sousa recusou comentar e desviou o assunto. 

Continue a ler esta notícia