PS chumba com voto isolado diplomas do Chega, PCP, BE e Livre para corrigir carreiras de professores - TVI

PS chumba com voto isolado diplomas do Chega, PCP, BE e Livre para corrigir carreiras de professores

  • Agência Lusa
  • NM
  • 20 jan 2023, 13:34
Novo dia de luta para os professores. Fenprof e STOP com ações de protesto em Lisboa (Lusa/TIAGO PETINGA)

Propósito central era corrigir ultrapassagens no reposicionamento na carreira dos docentes

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A Assembleia da República chumbou esta sexta-feira, com o PS isolado no voto contra, diplomas do Chega, PCP, BE e Livre para corrigir ultrapassagens no reposicionamento na carreira docente.

Os diplomas partiram de uma petição do Sindicato Independente de Professores e Educadores, subscrita por mais de oito mil docentes que pediam a negociação de uma portaria única que regulamente o reposicionamento de todos os docentes na carreira.

O objetivo era corrigir situações de ultrapassagem criadas pela aplicação de uma portaria que regulamenta o reposicionamento dos docentes que vincularam durante o período de 2011 a 2017, quando a carreira esteve congelada, face aos docentes vinculados anteriormente.

As diferenças entre os projetos de lei

O projeto de lei do Chega, que pretendia alterar o estatuto da carreira docente, de forma a “impedir a existência de discriminação entre docentes” em termos de reposicionamento, foi chumbado com votos contra do PS, a favor do Chega, BE e PAN e abstenção dos restantes partidos e deputados.

Já os projetos de resolução do PCP, sobre o reposicionamento na carreira docente, e do Bloco de Esquerda e Livre, que recomendam a adoção de um conjunto de outras medidas que responda às reivindicações dos professores foram igualmente rejeitados também com o PS isolado no voto contra.

No debate dos diplomas, na quinta-feira, o PS defendeu que o Governo “tem procurado dar resposta” às reivindicações dos professores e continua a fazê-lo no âmbito do processo negocial em curso”.

“A via da negociação é a única que deve ser trilhada por ambas as partes e já é claro que a tutela se mostra com ideias lançadas e disponível para uma agenda negocial mais ampla”, afirmou o deputado do PS Agostinho Santa, ressalvando que “nem tudo poderá ser feito de uma assentada”.

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