Sindicatos de professores e Ministério da Educação voltam a negociar nos dias 15 e 17 de fevereiro - TVI

Sindicatos de professores e Ministério da Educação voltam a negociar nos dias 15 e 17 de fevereiro

  • Agência Lusa
  • CF
  • 9 fev 2023, 15:56
Milhares de professores manifestaram-se em Leiria em concentração promovida pela Fenprof

Reuniões incidirão sobre um novo regime de concursos e outras matérias que têm estado no centro das reivindicações dos professores, como a contagem integral do tempo de serviço

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Os sindicatos de professores foram convocados para uma nova ronda negocial no Ministério da Educação em 15 e 17 de fevereiro, disse esta quinta-feira à agência Lusa o secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), Mário Nogueira.

As reuniões, confirmadas pelo Ministério, realizar-se-ão em mesa única e incidirão sobre um novo regime de concursos, mas também outras matérias que têm estado no centro das reivindicações dos professores, como a contagem integral do tempo de serviço.

A anterior sessão negocial, a quarta de um processo que começou em setembro de 2022, realizou-se no dia 2 de fevereiro com as 12 organizações sindicais que têm participado nas negociações sobre o regime de concursos e colocação de docentes nas escolas.

No final, os sindicatos de professores consideraram que “praticamente não saiu coisa nenhuma” da reunião com responsáveis do Ministério da Educação, a quem acusaram de quererem chegar apenas a “acordozinhos”.

O secretário de Estado da Educação, António Leite, considerou que houve avanços na reunião negocial sobre o regime de recrutamento e mobilidade e disse esperar um acordo, pelo menos, em algumas das propostas.

Em janeiro, o ministro da Educação, João Costa, apresentou um conjunto de propostas que incluía o aumento do número de quadros de zona pedagógica de 10 para 63, reduzindo a sua dimensão, a fixação de docentes nos quadros de escola em 2024, a integração de 10.000 professores e o aumento das vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões.

As medidas não convenceram os sindicatos, que criticaram a tutela por não apresentar respostas para as principais reivindicações dos professores, sobretudo quanto à contabilização de todo o tempo de serviço que esteve congelado.

A luta dos professores tem passado por sucessivas greves e manifestações, estando previsto um novo protesto para sábado, em Lisboa.

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