Ativistas pelo clima do movimento Climáximo realizaram esta sexta-feira de manhã um novo protesto nas ruas de Lisboa, tendo cortado o trânsito na Avenida de Roma e quatro jovens foram detidos pela PSP.
O movimento Climáximo, a que os jovens pertencem, informa que quatro ativistas bloquearam, às 11:00 desta sexta, o trânsito na Avenida de Roma e sublinha que “este é o quarto dia consecutivo em que o coletivo interrompe a normalidade para alertar [contra] a guerra que as empresas e governos estão a travar contra a sociedade”.
Segundo o movimento, os ativistas foram detidos pela PSP.
A porta-voz no local, Mariana Rodrigues, citada no comunicado, sustenta que “empresas fósseis estão a matar” a sociedade e “a garantir a destruição de tudo através da expansão do seu arsenal de destruição em massa".
“Setembro foi uma anomalia climática sem precedentes. Em paralelo, saiu hoje um relatório da UNICEF que indica que eventos climáticos extremos deslocaram pelo menos 43 milhões de crianças nos últimos anos. Estas são só as que conhecemos, possivelmente só a ponta do iceberg de acordo com a UNICEF. Tudo isto é legal. Como podemos consentir com esta normalidade", questiona o coletivo.
Na terça-feira e na quarta-feira, os ativistas bloquearam a Segunda Circular e a Estrada de São Bento, em Lisboa e, na quinta-feira pintaram de vermelho a fachada da sede da REN.
O coletivo destaca ainda as mensagens de apoio que tem recebido e dá conta de que, na próxima segunda-feira, às 19:00, no Campo Mártires da Pátria, em Lisboa, vai realizar uma apresentação sobre os planos futuros do movimento e como as pessoas se podem juntar.