Luís Montenegro: portugueses “já não têm respeito nem pelo Governo, nem pelo exercício de funções em concreto de alguns dos seus membros” - TVI

Luís Montenegro: portugueses “já não têm respeito nem pelo Governo, nem pelo exercício de funções em concreto de alguns dos seus membros”

  • Agência Lusa
  • MJC
  • 11 nov, 19:09
Luís Montenegro (LUSA)

O líder do PSD destacou que o país “precisa de um Governo novo, precisa de abrir um ciclo de desenvolvimento, um ciclo de esperança e de ambição”

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O líder do PSD, Luís Montenegro, afirmou este sábado que os portugueses “já não têm respeito nem pelo Governo, nem pelo exercício de funções em concreto de alguns dos seus membros”.

Questionado pelos jornalistas, em Fátima (Santarém), sobre a continuidade de João Galamba no executivo liderado pelo socialista António Costa, Luís Montenegro começou por explicar que o partido já disse o que achava sobre o desempenho de funções desse membro do Governo “há muito tempo”.

“Não acho que hoje isso seja um grande foco de preocupação dos portugueses. Os portugueses já não têm respeito nem pelo Governo, nem por o exercício de funções em concreto de alguns dos seus membros”, declarou, à margem da reunião de coordenadores do Conselho Estratégico Nacional.

Antes, o líder do PSD destacou que o país “precisa de um Governo novo, precisa de abrir um ciclo de desenvolvimento, um ciclo de esperança e de ambição”, adiantando que “isso dirige o país para um partido de alternativa que é o Partido Social Democrata”, pelo que este tem “de estar à altura dessa responsabilidade”.

Garantindo que o PSD tem uma equipa qualificada, de “pessoas de vários setores de atividade, com várias qualificações, que não se esgotam nos quadros do PSD”, o social-democrata adiantou que o partido tem atraído “pessoas qualificadas que não têm preferência partidária”, para assinalar que, “enquanto outros estão mais interessados em questões de natureza conjuntural”, está focado “em dar a Portugal um caminho novo, uma nova esperança, uma nova maioria e um novo Governo”.

Segundo Luís Montenegro, é isso que vai prender a atenção do partido e o “trabalho até ao último dia da campanha eleitoral”, para poder ter o resultado que almeja, que é “a confiança maioritária do povo português, condições de governabilidade, estabilidade governativa”.

À pergunta sobre qual dos dois candidatos já conhecidos para a sucessão de António Costa como secretário-geral do PS – José Luís Carneiro e Pedro Nuno Santos – prefere enfrentar, o presidente do PSD respondeu que a sua preferência é “dar aos portugueses um programa de esperança, de desenvolvimento e esse, seguramente, está do lado do PSD”.

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