México volta a prender barão da droga que era um dos 10 mais procurados pelo FBI - TVI

México volta a prender barão da droga que era um dos 10 mais procurados pelo FBI

Rafael Caro Quintero (FBI)

Rafael Caro Quintero saiu livre da prisão em 2013 e voltou ao tráfico de droga. Agora foi novamente apanhado

A polícia do México capturou esta sexta-feira um conhecido barão da droga que estava desaparecido há quase dez anos, depois de ter saído livre da prisão onde estava. Voltou a dedicar-se ao tráfico de droga, crime pelo qual voltou a ser detido. Rafael Caro Quintero é ainda o homem por detrás do homicídio de um agente da Drug Enforcement Agency (DEA) dos Estados Unidos em 1985, razão pela qual ainda está entre os dez criminosos mais procurados pelo FBI.

A notícia foi confirmada por uma fonte da marinha mexicana, que é citada pelos jornais norte-americanos.

Rafael Caro Quintero escapou da prisão em 2013 depois de 28 anos na prisão, sentença a que foi condenado pelo rapto e morte do agente Enrique “Kiki” Camarena, da DEA, naquele que foi um dos pontos mais baixos nas relações entre Estados Unidos e México. Inicialmente condenado a 40 anos de prisão, o homem acabou por ver a pena reduzida após recurso a um tribunal superior. O Supremo Tribunal ainda decidiu manter a pena de 40 anos, mas foi tarde demais, uma vez que o homem acabou por fugir.

Nos seus tempos áureos foi líder do cartel de Guadalajara, um dos mais importantes grupos de tráfico de droga do México. Após sair da prisão voltou a envolver-se em esquemas semelhantes, sendo ainda responsável por várias batalhas sangrentas no estado de Sonora, perto da fronteira com os Estados Unidos.

Na lista dos dez mais procurados pelo FBI desde 2018, havia uma recompensa de 20 milhões de dólares (sensivelmente o mesmo valor em euros) pela captura de Rafael Caro Quintero.

Além da morte do agente da DEA, o barão da droga também foi um dos primeiros a traficar para heroína, cocaína e marijuana para os Estados Unidos, ainda na década de 1970. Acabou por culpar Enrique Camarena por uma operação que apreendeu a sua plantação de marijuana em 1984, o que levou ao rapto do agente em Guadalajara, em 1985. O corpo foi encontrado um mês mais tarde com sinais de tortura.

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