Falha na rede informática do sistema de Justiça leva a atrasos na emissão de certidões de óbito - TVI

Falha na rede informática do sistema de Justiça leva a atrasos na emissão de certidões de óbito

  • CNN Portugal
  • com Lusa
  • 6 jun 2023, 18:31
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De acordo com fonte policial, estão a registar-se constrangimentos na rede de comunicações do país, estando a situação a ser analisada para apurar a sua extensão e origem. A mesma fonte disse que seria especulação neste momento atribuir essa falha a qualquer ataque informático.

O SICO, Sistema de Informação dos Certificados de Óbito, está inoperacional há mais de 24 horas a nível nacional, sabe a CNN Portugal. Mas não é o único serviço comprometido pela falha na rede informática do sistema de Justiça. Segundo a Lusa, também os tribunais estão inoperacionais, motivando o adiamento de julgamentos e outras diligências,.

Segundo a fonte judicial, em declarações à agência, “todos os organismos” da Justiça “estão em baixo”, desconhecendo-se para já a origem da falha generalizada.

De acordo com fonte policial, estão a registar-se constrangimentos na rede de comunicações do país, estando a situação a ser analisada para apurar a sua extensão e origem. A mesma fonte disse que seria especulação neste momento atribuir essa falha a qualquer ataque informático.

O presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ), António Marçal, disse que a rede dos tribunais deixou de estar operacional cerca das 16:00 e adiantou que desde segunda-feira que a plataforma eletrónica de registo de óbitos (SICO), gerida pelo Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), está inoperacional, dificultando a comunicação dos registos de óbitos e atrasando a libertação dos corpos e entrega às famílias.

No caso da declaração de óbitos, os hospitais têm um plano de contingência para estas situações - que é o relato manual -, mas este pode atrasar ainda mais a entrada da informação no sistema e, por consequência, a entrega dos corpos às famílias.

Questionado pela Lusa, o Ministério da Justiça disse que "foi identificado um problema ao nível de um 'datacenter' (centro de armazenamento e processamento de dados) de uma operadora nacional, que está a afetar vários serviços, incluindo serviços da justiça" e que "há neste momento a indicação, pela entidade fornecedora, de que a situação está em resolução".

 

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