O ator e comediante Russell Brand diz que foi uma semana “extraordinária e angustiante” depois de serem conhecidas as acusações de violação e agressão sexual foram feitas contra ele. Num vídeo publicado nas redes sociais, Brand, de 48 anos, agradeceu aos seguidores pelo apoio e por “questionarem as informações que lhes foram apresentadas”. Estes são os seus primeiros comentários públicos desde que as acusações foram publicadas pelo Sunday Times e pelo Channel 4 no fim de semana passado.
Quatro mulheres acusaram Brand de agressões sexuais e violação entre 2006 e 2013, entretanto surgiram outros relatos sobre comportamentos menos próprios e assédio por parte do ator e apresentador. Brand já tinha afirmado que as relações tinham sido todas consensuais. No vídeo de três minutos, não abordou as acusações diretamente, mas fez afirmações sobre o que descreveu como “corrupção e censura nos meios de comunicação social” e “conluio estatal e corporativo profundo”.
So... pic.twitter.com/UXxQqQukDb
— Russell Brand (@rustyrockets) September 22, 2023
Brand prometeu lançar um vídeo mais completo no site de streaming Rumble na segunda-feira, dizendo que a plataforma tinha assumido “um compromisso claro com a liberdade de expressão” - ao contrário do YouTube que decidiu desmonetizar os seus vídeos.
“A esta altura provavelmente já sabem que o governo britânico pediu às grandes plataformas de tecnologia que censurassem o meu conteúdo online e que algumas plataformas online atenderam a esse pedido. “O que talvez não saibam é que isso acontece no contexto do projeto de lei de segurança online, que é uma peça da legislação do Reino Unido que concede amplos poderes de vigilância e censura, e é uma lei que já foi aprovada", explicou, referindo-se ao projeto de lei aprovado na terça-feira em todas as fases parlamentares, mas que não recebeu o consentimento real, portanto ainda não é lei do Reino Unido.
“É claro que estas organizações [grandes meios de comunicação] colaboram na construção de narrativas, seja sobre a guerra ou sobre a pandemia, e claro que há outros exemplos. Está muito claro para mim que precisamos ser muito, muito cautelosos", concluiu