A primeira estrutura sindical a ser recebida esta manhã no Ministério das Finanças foi a Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública. À saída da reunião, a coordenadora, Ana Avoila, mostrou-se descontente e considerou o aumento de 2,1%, em linha com a taxa de inflação, inaceitável.
É que este aumento impede uma perda de poder de compra em 2008, mas não repõe nenhum do poder de compra já perdido nos anos anteriores em que milhares de funcionários tiveram as suas carreiras congeladas.
«A abertura do governo não passou de um jogo político», disse a responsável aos jornalistas à saída da reunião, acrescentando que a proposta é «extremamente negativa».
Do mesmo modo, também o Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), que será recebido em último lugar, depois da Frente dos Sindicatos da Administração Pública (FESAP), considerou que a proposta «é curta».
«Para primeira proposta pode ser aceitável desde que o governo se disponibilize para negociar», disse.
Recorde-se que o primeiro-ministro, José Sócrates, tinha já prometido que o Governo tudo faria para evitar que os funcionários públicos não perdessem poder de compra no ano que vem.
Os sindicatos tinham apresentado aumentos bem mais significativos, que oscilavam entre os 3,5% e os 5,8%.
Sindicatos da função pública descontentes com aumentos de 2,1%
- Redação
- PGM
- 16 out 2007, 12:46
O aumento salarial de 2,1% proposto pelo Governo para a função pública não agradou aos sindicatos do sector.
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