A provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), que tomou posse em maio deste ano, decidiu acabar com 40 cargos de chefias e o número ainda pode aumentar, avança o Público.
A decisão de Ana Jorge, ex-ministra da Saúde, vai permitir poupar um milhão de euros por ano, uma vez que os cargos agora extintos eram sobretudo comissões de serviço e de pessoas que pertenciam a outras instituições e que estavam na Santa Casa.
A extinção dos cargos faz parte do novo modelo de sustentabilidade da SCML para otimizar os recursos e que está em linha com o que a provedora já tinha anunciado: é necessário reduzir despesa e aumentar receita.
Além do corte nos cargos das chefias, a Santa Casa está a preparar a criação de um novo centro logístico em Cabra Figa, Sintra, para centralizar os bens da instituição e a sua distribuição, o que também vai permitir uma poupança de um milhão de euros.
No que diz respeito ao aumento de receita, e ainda segundo o Público, a Santa Casa vai apostar na valorização e reabilitação do seu património, uma vez que estima ter cerca de 10 milhões de euros de receita provenientes do arrendamento de imóveis.