O ritmo que salva vidas: de Taylor Swift à "Macarena", as músicas que podem reanimar um coração - TVI

O ritmo que salva vidas: de Taylor Swift à "Macarena", as músicas que podem reanimar um coração

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  • 16 out, 14:56
Taylor Swift em Lisboa, no primeiro concerto (LUSA/Miguel A. Lopes)

Sabia que músicas como "Macarena" ou "The man" de Taylor Swift podem ajudar a salvar vidas em caso de paragem cardíaca?

Parece improvável, mas é verdade: dançar ao som de "Macarena", "Another One Bites the Dust" dos Queen ou "The Man" de Taylor Swift pode ensinar a salvar vidas. O segredo está no ritmo e estas e outras músicas têm o ideal para se fazer uma manobra de reanimação cardiopulmonar, uma técnica que triplica as hipóteses de sobrevivência numa paragem cardíaca, escreve a agência EFE.

A propósito do Dia Mundial da Reanimação Cardiopulmonar (RCP), que se assinala esta quinta-feira, a Sociedade Espanhola de Medicina Intensiva, Crítica e Unidade Coronárias (SEMICYUC) lançou um desafio original: incentivou a população a escolher uma música com o ritmo certo - entre 100 a 120 batidas por minuto - e a gravar pequenos vídeos a realizar compressões torácicas ao som da canção escolhida.

Entre as músicas que "salvam vidas" estão "Vogue" de Madonna, "Just Dance" de Lady Gaga, "Dancing Queen" dos Abba, "Wannabe" das Spice Girls, "Stayin' Alive" dos Bee Gees, "Hips don't Lie" de Shakira e a Marcha Imperial, que faz parte da banda sonora de "A Guerra das Estrelas". Mas a lista não se fica por aqui.

"Este desafio não é apenas um jogo: é uma forma divertida e eficaz de lembrar que aprender RCP salva vidas", aponta José Moya, que gere o Plano Nacional de RCP da SEMICYUC, em Espanha. 

Atuar rapidamente faz toda a diferença. Segundo a Sociedade Espanhola de Medicina de Urgências e Emergências (SEMES), todos os anos, entre três e quatro milhões de pessoas sofrem paragens cardíacas fora de uma unidade médica. As probabilidades de sobrevivência podem triplicar, se as manobras de reanimação forem feitas de imediato.

O primeiro passo é chamar os serviços de emergência, mas realizar as compressões torácicas até que chegue ajuda faz toda a diferença. "Cada minuto sem circulação reduz as hipóteses de sobrevivência entre 7e 10%", lê-se na EFE.

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