Menos crianças com cáries nos dentes - TVI

Menos crianças com cáries nos dentes

  • Marta Ferreira
  • 16 mar 2007, 20:29

Ministério da Saúde aponta este como um dos principais ganhos de 2006

Na apresentação da avaliação do desempenho do Serviço Nacional de Saúde (SNS),a tutela apontou como principais ganhos a diminuição da mortalidade infantil e perinatal; a diminuição da taxa de incidência de Sida em Grávidas e na transmissão vertical de VIH (de mãe para filho); a diminuição de casos de tuberculose; e a queda do número de crianças com menos de seis anos com cáries e a generalização de consultas de planeamento familiar nos centros de saúde portugueses.

São cada vez menos as crianças com cáries. Se no ano de 200 eram 33 por cento os menores livres de cáries nos dentes aos seis anos, em 2005 esse número cresceu para 51 por cento.

No caso da mortalidade infantil, se em 2004 a taxa de mortalidade infantil era de 3,9 por cada mil nados-vivos, em 2005 o número desceu para 3,5 na mesma relação, o que corresponde a uma queda de 10,3 por cento. Já a mortalidade perinatal desceu 6,5 por cento de um ano para o outro.

Em relação à taxa de incidência da infecção de VIH em grávidas, fazendo a relação entre mães infectadas com o número total de grávidas no ano, desceu de 0,35 por cento em 2004 para 0,24 por cento em 2005, o que significa uma descida de 31 por cento.

Já a transmissão de mãe para filho do vírus da Sida desceu de 3,1 por cento em 2004 para 1,8 por cento em 2006, uma descida de 42 por cento.

A taxa de incidência de tuberculose por 100 mil habitantes desceu 17,6 por cento de 1004 para 2006 e a taxa de reincidência da doença caiu 10 por cento.

Em 2006, quase 96 por cento dos centros de saúde têm consultas de planeamento familiar, 35,6 por cento têm stock de contraceptivos suficiente para seis meses e 57,3 por cento têm consultas dirigidas especificamente a adolescentes.

Mais crianças vacinadas

Segundo os dados divulgados pela tutela, mais de um milhão de crianças receberam a vacina contra a meningite, que faz parte do plano nacional de vacinação que o Ministério da Saúde lançou em Janeiro de 2006.
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