Renato Veiga: «Há uma amizade pura no grupo desta seleção» - TVI

Renato Veiga: «Há uma amizade pura no grupo desta seleção»

Central diz que o grupo há muito tempo procurava criar este bom ambiente entre toda a gente

Renato Veiga esteve esta quarta-feira na Cidade do Futebol, onde falou com os jornalistas, tendo aproveitado para sublinhar que o espírito que se vive na Seleção Nacional é algo incomum. A pergunta colocou-lhe a dúvida de se saber se espera ser titular em algum dos dois jogos que se seguem, frente à Irlanda e frente à Hungria, ambos em Alvalade:

Esteve com o João Félix no Chelsea, saíram os dois e estão a jogar nos respetivos clubes. Esse bom momento pode refletir-se na Seleção Nacional?

«Sim, o momento que os jogadores vivem ajuda sempre, mas são espaços completamente diferentes. Este é um espaço de prestígio onde todos os jogadores querem estar e estamos sempre muito felizes quando somos chamados a representar a seleção. O Félix está a viver um bom momento e agora é dar continuidade na seleção.»

Sente-se preparado, mesmo face a uma forte concorrência, para assumir a titularidade na seleção?

«Trabalho todos os dias para estar sempre preparado quando for chamado, eu e os meus companheiros convocados, portanto, trabalhamos sempre todos, somos um grupo muito unido, com muita qualidade. O Palhinha falou ontem na união e é de facto algo que sobressai, portanto estamos sempre preparados.»

João Palhinha falou num espírito renovado da seleção, numa união mais forte e numa maior confiança entre os jogadores. Sente essa diferença?

«Sinto que já havia isso, há muito tempo que estamos a trabalhar sobre isso, sobre esse espírito de entreajuda, de amizade, de uma amizade pura e do bom ambiente que se vive neste espaço da seleção. Obviamente que quando conquistamos títulos em conjunto cria-se mais laços e as boas memórias ajudam a tal, portanto, acho que pode ter ajudado ainda mais, mas estamos a trabalhar sobre este bom ambiente há muito tempo. Como já disse, a consistência como em tudo na vida ajuda, principalmente no bom ambiente que se vive aqui na seleção.»

 

Um ano de seleção, um título, não é para todos. Ainda fica nervoso quando é chamado à seleção?

«Sempre. Vejo sempre quando o mister vem aqui dizer a lista porque nada é garantido. Temos de trabalhar todos os dias para voltar a ser chamados».

Olhando para a Irlanda, foi surpresa ter perdido com a Arménia? Esperam um jogo difícil?

«Sabemos que vai ser um jogo complicado, como são todos os jogos das seleções- cada seleção tem os melhores jogadores do país, sabemos que o resultado pode parecer enganador para aquilo que fizemos na Arménia. É um campo difícil, jogar fora é sempre complicado, o ambiente é um pouco mais hostil. Não é surpresa nenhuma, sabemos que a Irlanda é uma seleção forte, mas estamos focados naquilo que temos de fazer e trabalhar muito sobre isso.»

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