Covid-19: autoagendamento da vacinação para a faixa etária dos 50 anos pode arrancar na quinta-feira - TVI

Covid-19: autoagendamento da vacinação para a faixa etária dos 50 anos pode arrancar na quinta-feira

  • Henrique Magalhães Claudino
  • 26 mai 2021, 22:42

O vice-almirante aponta ainda críticas à gestão do fornecimento das empresas que fabricam as vacinas, salientando que os envios não chegam de forma constante

O coordenador da task-force de vacinação afirmou esta quarta-feira em entrevista à TVI que o autoagendamento para a faixa etária dos cinquenta anos pode arrancar já esta quinta-feira. Gouveia e Melo destacou que esta faixa etária já está a ser vacinada através do agendamento local.

O agendamento, em princípio será amanhã à tarde. Eu dependo sempre dos Sistemas de Informação, a solução nem sempre é imediata mas em princípio será amanhã à tarde", desse o coordenador à TVI. 

Gouveia e Melo explica ainda que é necessário distinguir as duas vertentes de vacinação: "A faixa etária dos 50 anos já está a ser vacinada através de agendamento local. Agendamento central, feito com autoagendamento é que ainda não abriu", referiu, apontando para breve esta abertura.

O vice-almirante aponta ainda críticas à gestão do fornecimento das empresas que fabricam as vacinas, salientando que os envios não chegam de forma constante.

O que se está a verificar é que, para cumprirem o contrato, as empresas enviam as vacinas já no fim do trimestre e isso atrasa o processo de vacinação, porque eu só tenho as vacinas disponíveis no final do tempo", destaca.

 

Isso está a acontecer de trimestre para trimestre, de mês para mês e isso preocupa-me".

Na sequência desta problemática, o coordenador explica que tem "de vacinar uma quantidade imensa de gente, quando podia ter vacinado de forma regular ao longo do trimestre". 

Gouveia e Melo voltou ainda a reforçar que todo o país iniciará a campanha de vacinação para as idades acima dos trinta e quarenta anos em junho.

Todo o país é acelerado, porque há um conjunto de vacinas a chegar", destaca o vice-almirante, sustentando que o fluxo maior de vacinas permite uma tentativa de equilibrar as percentagens relativas ao resto das regiões.

As diferenças percentuais no ritmo de vacinação são explicadas pelas características etárias de cada região, afirma Gouveia e Melo, destacando que "até agora, estivemos a vacinar puramente por faixas etárias para atingir os sessenta anos. As regiões têm estruturas etárias diferentes, há regiões com população mais jovem, outras com população mais idosa. Regiões com população mais idosa naturalmente fizeram progressos, tendo em causa a situação global", afirmou o coordenador da task force.

 

Continue a ler esta notícia