Leonor agredida «brutalmente» por «cobardes» - TVI

Leonor agredida «brutalmente» por «cobardes»

Rodrigo Santiago pediu em tribunal uma decisão «exemplar»

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O representante da Ordem dos Advogados (OA) no processo das alegadas agressões a Leonor Cipriano pediu esta quarta-feira em tribunal uma decisão «exemplar» e classificou de «brutais» as agressões alegadamente infligidas pela PJ à mãe de Joana, informa a Lusa.

Durante as alegações finais do caso, que tiveram início hoje no Tribunal de Faro, Rodrigo Santiago afirmou que os arguidos, de forma «cobarde», não tiveram «pejo» em «agredir brutalmente uma mulher indefesa».

Arrancaram alegações no caso Joana

«Quem fez o que eles [inspectores da PJ a serem julgados] fizeram não são uns brutais criminosos?», questionou o representante da OA à saída do tribunal, instado pelos jornalistas.

O advogado considera que ficaram provadas em tribunal as agressões - alegadamente infligidas na PJ de Faro - e afirma que basta «a condenação», escusando-se a comentar uma eventual pena efectiva.

Já Marcos Aragão Correia, advogado de Leonor Cipriano, assistente neste processo, afirmou acreditar nos «representantes directos do povo português», os jurados, em quem deposita todas as suas expectativas.

Durante as alegações finais, o advogado fez referência a relatórios europeus e da Amnistia Internacional sobre tortura e comparou as técnicas alegadamente utilizadas pelos inspectores às da PIDE.

«Se os arguidos forem absolvidos, está a dar-se carta branca para as violações sistemáticas dos direitos humanos», concluiu, aproveitando as alegações finais para estabelecer paralelismos entre os casos Joana e Maddie.
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