Aleixo: todos os moradores podem optar por «casas novas» - TVI

Aleixo: todos os moradores podem optar por «casas novas»

Até ao final do mandato admite demolir mais «uma ou nenhuma» das três torres

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, revelou esta sexta-feira que até ao final do seu mandato a autarquia poderá demolir mais «uma ou nenhuma» das três torres que restam no bairro do Aleixo. O processo é, no entender do presidente da autarquia, «irreversível».

O autarca, que falava aos jornalistas momentos depois da implosão da torre 4, disse ainda não saber qual das três torres restantes poderá, eventualmente, ser demolida.

Segundo esclareceu, tal dependerá da celeridade do processo de realojamento.

A torre 4 do bairro do Aleixo, no Porto, foi demolida por implosão, às 11:13 desta sexta-feira, numa operação que envolveu mais de 300 operacionais e obrigou a retirar 410 pessoas do perímetro de segurança.

A implosão da segunda das cinco torres do bairro envolveu vários tipos de materiais explosivos, distribuídos pelos três primeiros pisos e pelo sétimo, e muitos litros de água para minimizar o pó gerado pela queda do edifício.

A demolição da primeira torre (a torre 5) aconteceu a 16 de dezembro de 2011.

No total, as cinco torres de 13 andares do bairro eram compostas por 64 casas em cada bloco, num total de 320 habitações onde, em 2008, viviam 960 pessoas e onde se estima que chegaram a viver 1.300.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, explicou hoje que quer os atuais, quer os já realojados moradores do bairro do Aleixo poderão optar pelas «casas novas» que o fundo de investimento imobiliário está a construir na baixa.

Após a demolição das duas primeiras torres do Aleixo, nos três prédios restantes no bairro vivem, atualmente, 138 famílias, tendo sido realojadas outras tantas, relata a Lusa.
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