Câmara proíbe arraiais em Lisboa nos Santos Populares - TVI

Câmara proíbe arraiais em Lisboa nos Santos Populares

Um decisão que surge a menos de duas semanas dos Santos Populares

Ainda não é desta. A Câmara Municipal de Lisboa proibiu a realização de arraiais nos Santos Populares devido à pandemia de covid-19, confirmou a TVI junto da autarquia. Em comunicado, Fernando Medina apelou para que os cidadãos compreendam a situação e evitem aglomerações. 

Infelizmente, este ano não vamos poder ter arraiais, não vamos poder ter as comemorações do Santo António com arraiais, dada a situação que vivemos”, disse, acrescentando: “É a decisão sensata, é a decisão avisada nesta fase da pandemia em que são precisos ainda cuidados, são precisos alertas”.

Em declarações à agência Lusa, o autarca de Lisboa indicou que, tal como no ano passado, os arraiais “não vão ser licenciadas nem pela Câmara nem por Juntas de Freguesia e, por isso, a fiscalização cabe às autoridades, quer à Polícia Municipal, quer à Polícia de Segurança Pública (PSP)”.

Infelizmente, já antecipávamos este cenário, por isso já tínhamos anunciado que não iríamos ter as marchas este ano e que os festejos não se iriam realizar, isso é óbvio. Isto agora estende-se a toda a noite de Santo António, na noite do dia 12 [de junho], os arraiais tão típicos desta altura não vão acontecer e, por isso, teremos que, infelizmente, aguardar mais um ano para podermos de novo celebrar o Santo António com a alegria que a cidade gosta de o fazer”, declarou.

Um decisão que surge a menos de duas semanas dos Santos Populares.

Alguns especialistas já tinham feito saber quais as contra-indicações deste tipo de eventos. À TVI, Bernardo Gomes, médico de saúde pública, disse que seria uma "asneira" a agregação de pessoas em massa sem máscara e que isso poderia prejudicar todo o verão, principalmente ao nível dos novos casos de covid-19.

Já no Porto, o cenário é diferente. Rui Moreira disse que as celebrações do São João vão ser diferentes e assegurou três zonas distintas de diversão, "onde as pessoas podem ir em condições consideradas de total segurança pela Direção-Geral da Saúde"

Não vai haver concertos na avenida, não vai haver fogo de artifício", acrescentou.

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