Mais crimes nas bombas - TVI

Mais crimes nas bombas

Mais crimes nas bombas

Criminalidade nas gasolineiras cresce quase nove por cento. O aumento dos crimes dá-se sobretudo nas zonas rurais e subúrbios. Nas cidades há uma diminuição de assaltos. MAI promete reforço da vigilância

Os assaltos a bombas de gasolina cresceram 8,6 por cento nos primeiros seis meses de 2006. O aumento da criminalidade ocorreu sobretudo nas zonas rurais do país. Nos centros urbanos há uma diminuição de assaltos. No entanto, o Porto foi o distrito que no último ano e meio esteve entre os mais fustigados.

As zonas rurais, isto é, aquelas que estão a cargo de patrulhas da GNR, registaram o maior aumento neste tipo de criminalidade. Os dados a que o PortugalDiário teve acesso dão conta de um crescimento de 21 por cento nos crimes (furtos e assaltos) nos postos de combustível. De 91 casos nos primeiros seis meses de 2005 passamos para 116 no mesmo período de 2006.

Já nas cidades a tendência é inversa. Segundo os dados oficiais da PSP, a criminalidade nos postos de combustível nos centros urbanos sofreu uma redução de 35 por cento. Os 37 assaltos no 1º semestre do ano passado desceram para 24 nos primeiros seis meses deste ano. No total o aumento destes crimes não chega aos nove por cento em todo o país.

Distritos mais perigosos

Em 2005 as zonas urbanas de Lisboa, Porto e Braga foram as que sofreram mais assaltos a postos de combustível. Já os centros rurais, ou neste caso os subúrbios (da competência da GNR) onde houve mais crimes foram Porto, Setúbal e Aveiro.

Este ano, a cidade de Leiria e o Porto estão no topo das que sofreram mais assaltos nas gasolineiras dos centros urbanos. Nos arredores, Porto e Setúbal continuam com as tendências mais negativas, mas também Lisboa e Santarém.

Mas também há distritos santos onde ao abastecer não corre o risco de ver um assalto. Castelo Branco não teve qualquer ocorrência no último ano e meio. Beja passou 2005 sem registo de assaltos a postos e Bragança teve no primeiro semestre desta ano a mesma sorte.

Mais vigilância

Contactado pelo PortugalDiário o Ministério da Administração Interna (MAI) esclarece que está a «monitorizar» estes assaltos, em conjunto com o gabinete do coordenador de segurança e as polícias.

«Está em curso um plano de reforço de vigilância sobre esse tipo de estabelecimentos, com um reforço da coordenação entre forças e serviços de segurança», adiantou fonte do MAI.
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