O incêndio de grandes proporções que lavra em três frentes no concelho de Seia configura uma «situação difícil», com as chamas a progredir em direção a aldeias, segundo disse à Lusa o presidente da câmara.
Carlos Filipe Camelo conta que o fogo, que começou na zona de Carragosela, evoluiu para três frentes. A atual situação é «difícil», não só pela dispersão da frente de fogo, mas também «pelas próprias acessibilidades e pelo forte vento que se faz sentir».
As chamas já destruíram «centenas de hectares» de pinhal e mato e de terrenos agrícolas, pelas contas do autarca.
Uma das frentes do incêndio «está a avançar para a zona de Sazes da Beira» em direção às povoações de Furtado e Corgas. Outra está a progredir «em sentido contrário», para a zona de Sandomil, e uma terceira mantém-se nas imediações da localidade de Torroselo.
Carlos Filipe Camelo mostrou-se preocupado com a evolução do fogo, uma vez que a frente que segue para a localidade de Corgas coloca casas e pessoas «em perigo iminente».
O combate às chamas está a ser dificultado pelo vento forte e pelas más acessibilidades.
As chamas também já queimaram, durante a noite, uma casa desabitada.
Na povoação de Torroselo, os habitantes passaram a noite «em claro», a proteger os seus bens, admitindo que apenas ficam descansados quando o fogo estiver totalmente apagado.
Segundo a Autoridade Nacional de Proteção Civil as chamas estão a ser combatidas por 253 homens, auxiliados por 54 viaturas e um helicóptero.
Seia: chamas progridem em direção às aldeias
- Redação
- PB
- 3 set 2012, 17:35
02:17
Chamas consumiram centenas de hectares em Seia
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Presidente da autarquia diz que há casas e pessoas «em perigo iminente»
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