A Direção-Geral da Saúde avançou, nesta quinta-feira, que haverá uma dose de reforço para quem tomou a vacina da Janssen há pelo menos 90 dias (3 meses) e que esta medida se aplica a todos os vacinados com mais de 18 anos. A dose de reforço será da vacina da Pfizer ou da Moderna.
Esta foi uma das novidades anunciadas por Graça Freitas relativamente ao processo de vacinação contra a covid-19.
A diretora-geral indicou, também, que o intervalo das vacinas vai ser encurtado (é atualmente de cinco a seis meses), referindo-se à população com 65 ou mais anos, assim como os profissionais de saúde, do setor social e bombeiros.
“Façam o autoagendamento”, disse Graça Freitas, lembrando que esta modalidade está disponível desde esta quinta-feira para os maiores de 65 anos.
A cerca de um mês de começar o inverno, Graça Freitas começou por lembrar que a "a pandemia ainda não acabou, nem em Portugal, nem em nenhum lugar do mundo". "Na Europa assiste-se a uma intensificação das infeção, à semelhança de Portugal", concluindo que o caminho passa por vacinar mais.
A diretora-geral da saúde lembrou que "a dose de reforço é para haver subida de anticorpos para a fase que aí vem", que corresponde ao inverno.
A nova norma da DGS será divulgada ainda durante o dia de hoje.
"Estão a morrer pessoas com muita idade. A maior parte está vacinada"
Graça Freitas assumiu, ainda, que a maior parte das pessoas que está a morrer de covid-19 "está vacinada".
Questionada pelos jornalistas, Graça Freitas explicou que atualmente os óbitos registados devido à doença correspondem a "pessoas com 80 ou mais anos de idade e com várias doenças”.
Apesar de ter revelado que as pessoas que morreram estavam vacinadas, a diretora-geral lembrou que é preciso os portugueses confiarem no processo de vacinação.