Greve: «guerra de números» no hospital de Braga - TVI

Greve: «guerra de números» no hospital de Braga

Hospital de Braga

Sindicatos dizem que hospital apenas assegura serviços mínimos, administração «queixa-se» de falta de doentes

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É um episódio que retrata a habitual «guerra de números» sempre que há paralisações de trabalhadores. A União dos Sindicatos de Braga diz, esta quinta-feira, que o hospital da cidade assegura apenas os «serviços mínimos», por causa da greve geral. Do lado oposto da barricada, a administração garante que está praticamente tudo operacional e até se «queixa» da falta de doentes.

«Das 12 salas do bloco operatório, apenas duas não estão a funcionar, porque os anestesistas fizeram greve. De resto, nas consultas externas, o que notamos é que os doentes estão a faltar, ou porque não tinham transporte ou então porque pensaram que iam chegar cá e não seriam atendidos», disse à Lusa fonte do hospital.

A mesma fonte sublinhou que a imagem que esta quinta-feira se vislumbra no átrio do hospital «é oposta ao que é normal», já que ali se vêem «muitas mais batas brancas do que utentes». A mesma fonte refere que a adesão à greve no hospital foi, nos turnos da noite e da manhã, de 13 por cento.

De acordo com a União dos Sindicatos de Braga, os serviços mínimos são extensivos aos hospitais de Barcelos, Guimarães e Fafe.

A mesma fonte garante que os transportes urbanos de Braga e Guimarães «estão parados». Em termos de sector privado, a União de Sindicatos destaca os casos da Delphi (50 por cento de adesão à greve), Fehst (93 por cento), Jado Ibéria (95) e FPS (90). Quanto aos CTT, os sindicatos referem que há muitas estações encerradas, em resultado de uma adesão na ordem dos 95 por cento.
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