Professores: FNE garante que não fará greve aos exames no dia 20 - TVI

Professores: FNE garante que não fará greve aos exames no dia 20

João Dias da Silva (FNE)

Governo estará a ponderar remarcar provas nacionais de dia 17 para quinta-feira, de acordo com João Dias da Silva

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A Federação Nacional de Educação (FNE) assegurou, esta sexta-feira, ao Ministério da Educação que não fará greve aos exames nacionais caso sejam remarcados para dia 20, como propôs o colégio arbitral e como estará agora a ponderar o Governo.

«Nós mantemos a posição de alterar a data dos exames para dia 20, garantindo que não haverá remarcação de greve para essa data», afirmou o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, no final da reunião com o ministério, garantindo, também, que no dia 17, próxima segunda-feira, «a greve mantém-se».

«Creio que da parte do Governo havia a intenção de confirmar que não haveria remarcação de greve para a nova data», observou João Dias da Silva, depois de Nuno Crato, num primeiro momento, se ter revelado inflexível à alteração proposta pelo colégio arbitral, que decidiu não decretar serviços mínimos, como era desejo do Ministério, às provas de dia 17, sugerindo a remarcação para dia 20.

O sindicalista explicou ainda que, para o dia 20, não há sequer a possibilidade legal de os sindicatos entregarem novo pré-aviso greve para essa data.

A FNE considerou, igualmente, que o motivo de fazer greve em junho, em plena época de exames, é da responsabilidade do Governo, que, segundo o responsável, insistiu em negociar neste período.

«Basta que estas matérias de negociação sejam alteradas para outras alturas. Se fosse em outubro discutíamos em outubro, mas o ministério colocou essas matérias nesta altura», declarou.

O líder da FNE declarou-se também consciente dos «problemas» que as greves estão a causar aos alunos e às famílias, mas sublinhou que as paralisações não são «uma birra» dos sindicatos, e que as estruturas sindicais «também têm toda a urgência em resolver a questão dos exames».

Sobre a mobilidade especial e o alargamento do horário de trabalho, os dois principais motivos invocados pelos sindicatos para a greve, João Dias da Silva adiantou que não houve qualquer alteração de princípios das duas partes.
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