Doze concelhos do continente em «risco elevado» de incêndio - TVI

Doze concelhos do continente em «risco elevado» de incêndio

Incêndio em Arganil [NUNO ANDRÉ FERREIRA/LUSA]

Na próxima semana arranca a fase «Bravo» de combate a incêndios florestais

Doze concelhos de Portugal continental estão esta terça-feira sob «risco elevado» de incêndio, o terceiro menos grave de uma escala de cinco, informa o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), na sua página na Internet.

Os distritos com concelhos em risco elevado de incêndio são a Guarda (com um), Santarém (cinco), Évora (um) e Faro (cinco), escreve a Lusa.

O risco de incêndio, determinado pelo IPMA, engloba cinco níveis, variando entre «reduzido» e «máximo».

O cálculo é feito com base nos valores, observados às 13:00, da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação ocorrida nas últimas 24 horas.

Na próxima semana arranca a fase «Bravo» (entre os dias 15 de maio e 30 de junho) de combate a incêndios florestais, seguindo-se as fases Charlie (01 de julho a 30 de setembro) e Delta (de 01 a 31 de outubro).

O Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais 2013 (DECIF) consagra quatro fases de perigo, cujo período crítico - a fase Charlie - decorre de 01 de julho a 30 de setembro, com um total de 237 postos de vigia, 1.172 equipas, 1.976 veículos e um total de 9.337 operacionais, distribuídos por equipas de vigilância (676), de vigilância e ataque inicial (396) e de combate (1.102).

Durante as fases Bravo (15 de maio a 30 de junho), Charlie e Delta (01 a 31 de outubro), serão utilizados 45 meios aéreos.

O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, já anunciou que o combate aos incêndios florestais este ano vai custar 78,5 milhões de euros (ME), o que reflete um aumento de quase cinco por cento em relação a 2012.

De acordo com dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, entre 01 de janeiro e 30 de setembro de 2012, foram registadas 20.501 ocorrências de fogo, 4.254 dos quais foram incêndios florestais e 16.247 fogachos, que resultaram em 104.125 hectares de área ardida, entre 47.534 hectares de povoamentos e 56.591 hectares de matos.
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