Red Bull Air Race: oposição acusa Costa de «falta de transparência» - TVI

Red Bull Air Race: oposição acusa Costa de «falta de transparência»

Red Bull Air Race 2009

Protocolo para a realização da corrida em Lisboa foi assinado esta quarta-feira

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Actualizada às 20:41

O protocolo para a realização em Lisboa da Red Bull Air Race foi aprovado, esta quarta-feira, com os votos contra de todos os vereadores da oposição no executivo camarário da capital. A informação é avançada pela agência Lusa, que cita fontes municipais.

A proposta foi viabilizada com os votos favoráveis dos vereadores da maioria socialista e dos vereadores independentes do movimento Cidadãos por Lisboa (eleitos na lista do PS) e os votos contra do PSD, PCP e CDS-PP.

Oposição camarária fala de «falta de transparência»

A oposição autárquica acusou o presidente, António Costa, de «falta de transparência» no processo e mantém que o risco financeiro pela organização da prova está do lado da autarquia. António Costa assegura que não há riscos e que, com as receitas provenientes do exclusivo do vending, a autarquia poderá até pagar menos do que os 350 mil euros estabelecidos pela Associação de Turismo de Lisboa (ATL) como encargo máximo, após o contrato de publicidade firmado com a Omnicom Media Group, no valor de 2,5 milhões de euros.

O vereador social-democrata Gonçalo Reis argumentou que «o risco contratual vai até ao valor de 3,5 milhões de euros» e que ou existia uma «garantia bancária» por parte da Omnicom ou «o contrato devia ter sido refeito e especificado que o risco da Câmara tem um máximo de 350 mil euros». «O executivo, se estivesse seguro do que está a afirmar, distribuía o contrato entre a ATL e o grupo que vai explorar a publicidade», disse.

No mesmo sentido, o vereador do CDS-PP António Carlos Monteiro considerou que «o que está a acontecer é uma trapalhada e um conjunto de decisões que pecam pela falta de transparência», nomeadamente o desconhecimento sobre o conteúdo do contrato assinado entre a ATL e a Omnicom.

Por contabilizar está o valor da isenção das taxas municipais, que terá ainda ser aprovado em Assembleia Municipal, bem como os encargos logísticos, com policiamento e outros, apontou também o vereador comunista Ruben de Carvalho.
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