Gripe A: morre jovem de 22 anos sem factores de risco - TVI

Gripe A: morre jovem de 22 anos sem factores de risco

Vacina H1N1

Direcção Geral da Saúde comunicou à Organização Mundial de Saúde óbito ocorrido no domingo

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Um jovem de 22 anos morreu com gripe A, sendo que não apresentava factores de risco, anunciou esta quarta-feira a Direcção-Geral da Saúde (DGS.

Com a morte deste jovem, eleva-se para 23 o número de vítimas mortais com o vírus H1N1 em Portugal, segundo a tabela de óbitos da DGS.

Jovem de 14 anos morre após «queixas compatíveis com quadro gripal

O jovem morreu no domingo, sendo a sua morte notificada à Direcção-Geral da Saúde pela Administração Regional de Saúde da Região Centro.

Hoje a DGG notificou o caso à Organização Mundial da Saúde (OMS) e ao Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC).

Dezoito das pessoas cuja morte foi notificada até hoje tinham factores de risco associados e cinco eram saudáveis, entre as quais dois jovens de 22 anos.

Entre as mortes registadas encontra-se um bebé de quatro meses e uma jovem de 24 anos, que tinham factores de risco associados. A maioria tinha mais de 40 anos, indicam os dados da tabela.

Gripe A: mais quatro mortes

Entretanto, as autoridades de saúde estão a investigar a morte de um rapaz de 14 anos que faleceu em casa na segunda-feira e que é autopsiado hoje no Instituto Nacional de Medicina Legal.

O rapaz tinha sido observado no domingo pelo serviço de urgência do Hospital D. Estefânia, em Lisboa, com «queixas compatíveis com quadro gripal», mas sem febre, nem dificuldade respiratória, nem outros critérios de gravidade clínica, pelo que foi enviado para casa com medicação de suporte, segundo aquela unidade de saúde.

O último relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) refere que o vírus H1N1 já causou quase oito mil vítimas mortais em todo o mundo, tendo a doença registado um aumento forte na Europa, com uma subida de mais de 85 por cento de mortes numa semana.

A ministra da Saúde tem reiterado o apelo às pessoas para se vacinarem e defendeu uma «concertação entre todos os países» na comunicação à população de modo a diminuir os receios relativamente à vacina e garantir uma maior adesão.
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