Taxas moderadoras: idosos temem aumento de mortalidade - TVI

Taxas moderadoras: idosos temem aumento de mortalidade

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Confederação receia que aumentos afastem os utentes dos serviços públicos

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A confederação dos reformados, pensionistas e idosos considera o aumento das taxas moderadoras um «imposto disfarçado» e receia que a medida afaste dos utentes dos serviços públicos, fazendo disparar a morbilidade e mortalidade, noticia a Lusa.

Em comunicado, a MURPI ¿ Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos afirma que o aumento das taxas moderadoras vai provocar o afastamento de milhares de portugueses, designadamente reformados e pensionistas, dos serviços públicos de saúde, com o consequente agravamento das suas doenças e aumentando deste modo a morbilidade e a mortalidade.

Este aumento «representa um imposto disfarçado para redução do défice, pretendendo arrecadar cerca de cem milhões de euros em 2012, sacrificando o direito à saúde de todos os portugueses e os objectivos do SNS», afirma.

Para a confederação, estes aumentos inserem-se num processo que ¿visa beneficiar o sistema privado de saúde, à custa do sofrimento, da angústia dos que estão doentes e, muitas vezes no desemprego ou a auferir pensões de miséria¿.

A MURPI afirmou ainda ser uma «indignidade» considerar que quem tem rendimentos superiores a 600 euros mensais está em condições de pagar taxas moderadoras aos novos valores.

A confederação considerou que o aumento das taxas moderadoras é mais «um massacre às condições de vida» dos reformados e pensionistas e apelou a todos os seus associados para que organizem protestos de luta.
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