Sindicato de Jornalistas pede «inquérito» rigoroso a agressões - TVI

Sindicato de Jornalistas pede «inquérito» rigoroso a agressões

Sindicato condena PSP pelos incidentes na greve geral da CGTP, nesta quinta-feira

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O Sindicato dos Jornalistas quer que a Inspeção Geral da Administração Interna faça um inquérito sobre as agressões da PSP a dois fotojornalistas nesta quinta-feira, quando acompanhavam uma manifestação no âmbito da greve geral convocada pela CGTP.

O SJ procura também que sejam dadas explicações públicas sobre os acontecimentos e vai apresentar uma queixa formal ao Inspetor Geral da Administração Interna.

Num comunicado emitido pelo Sindicato de Jornalistas, citado pela Lusa, pode ler-se: «Absolutamente condenável a atuação da PSP. Repudia as agressões policiais sobre repórteres de imagem das agências Lusa e France Presse.»

O presidente do Sindicato de Jornalistas, Alfredo Maia, revelou esta sexta-feira à Lusa que o fato de os jornalistas estarem identificados nos acontecimentos de rua pode ser um perigo e torna-os um alvo a abater.

«Há circunstâncias em que a cobertura dos acontecimentos pode ser desagradável para uma das partes e a identificação do jornalista torna-o um alvo a abater, no sentido de que ele é uma testemunha profissional de um acontecimento, é os olhos e os ouvidos de um acontecimento, e uma das partes em conflito pode ter interesse em neutralizar essa testemunha para evitar que o seu comportamento seja difundido», explicou, Alfredo Maia em declarações à Lusa.

Segundo informações da mesma agência noticiosa, a PSP recomendou, em comunicado, que os jornalistas se identifiquem de forma bem visível nas manifestações e que se coloquem sempre do lado da barreira policial que os separa dos manifestantes em geral.

As recomendações e as críticas avançadas pelo Sindicato de Jornalistas vêm no seguimento de dois jornalistas terem ficado feridos em incidentes com as forças policiais, no Chiado, em Lisboa, no âmbito da greve geral desta quinta-feira, 22 de março.

Apesar de o jornalista da Lusa estar devidamente identificado foi agredido por agentes da PSP, uma situação da qual a Direção de Informação da Lusa protestou «com a maior veemência».
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