Andar de comboio, metro ou autocarro durante esta manhã foi praticamente impossível. A paralisação foi quase total nos transportes colectivos.
Os autocarros foram a excepção: muitos esperaram nas paragens e optaram por apanhar o primeiro autocarro que aparecesse. Nem o sistema que a Carris fornece de poder saber quanto tempo falta para o transporte ajudava muito, já que os tempos estavam sempre a variar no placard.
Foi uma manhã fora do normal: na estação ferroviária de entrecampos, na linha de Queluz, correr era a solução para os poucos corajosos que tentaram apanhar comboio em dia de greve geral.
A sul do Tejo, em Cacilhas, o cenário era quase fantasmagórico. Uma estação deserta, onde até meio da manhã num um único barco tinha saído do cais de embarque.
O metro sul do Tejo e autocarros chegavam a conta gotas e quase sempre vazios.
No Porto, a paralisação nos autocarros da STCP atingiu os 80% segundo os números do sindicato. Menos de 70%, diz a empresa. No metro, só a linha amarela esteve em funcionamento com viagens de 2 em 2 horas.
Dizer ainda que Coimbra manteve os níveis de adesão à greve registados no resto do país. Num dia em que andar de transportes públicos foi uma missão praticamente impossível.
Greve: andar de transportes é missão quase impossível
- tvi24
- JF
- 24 nov 2010, 14:09
Paralisação quase total. Poucos passageiros tentaram a sorte nos comboios
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