Valor registado nas albufeiras abaixo da média - TVI

Valor registado nas albufeiras abaixo da média

Já só 52 por cento de Portugal está em seca extrema ou severa

Está entre sete a oito por cento abaixo da média para o mês de fevereiro

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Os valores registados nas bacias hidrográficas estão entre sete a oito por cento abaixo da média para o mês de fevereiro, mas a situação «não é preocupante», nem há ainda casos de rutura nos abastecimentos, garantiu nesta quinta-feira o Instituto da Água (INAG).

Em declarações à Lusa, o responsável pelo departamento de monitorização e sistemas de informação do domínio hídrico explicou que os valores registados e divulgados no último boletim do INAG tinham sido previstos no início de fevereiro.

«São períodos do ano em que não há grandes consumos, não há grandes regas, também não há grande evaporação porque as temperaturas também não são elevadas, isto apesar de não chover e portanto os abaixamentos dos armazenamentos registados são mínimos, não alteraram muito a tendência de crescimento», afirmou Rui Rodrigues.

De acordo com o responsável do INAG, «os números estão praticamente iguais ao que estavam a meio de fevereiro», mas aumentou «o afastamento em relação à média», uma vez que durante o mês de fevereiro é habitual chover.

«Em janeiro estávamos cinco por cento abaixo do que é médio e agora estamos cerca de sete a oito por cento abaixo da média, mas também não é um afastamento assim muito grande», referiu.

Assim, o responsável do INAG desdramatizou a situação e garantiu que não é preocupante: «É uma situação para continuar a acompanhar, mas ainda não atingimos situações de rutura ou pré-ruptura.»

Os números agora divulgados revelam que a quantidade de água armazenada em 11 bacias hidrográficas de Portugal Continental desceu em fevereiro e subiu numa das bacias face a janeiro.

Das 57 albufeiras monitorizadas, 16 apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80 por cento do volume total e seis têm disponibilidades inferiores a 40 por cento.

Os níveis máximos de armazenamento de água ocorreram em fevereiro nas bacias de Mira (87,1 por cento), Mondego (84,2 por cento), Barlavento (80,6 por cento), Guadiana (76,3 por cento), Ave (73,1 por cento) e Tejo (67,1 por cento), enquanto os níveis mais baixos aconteceram no Arade (28,7 por cento), Lima (37,8 por cento), Cávado (54 por cento), Douro (52,2 por cento) e Sado (64,3 por cento).
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