O pneumologista Agostinho Marques defendeu que apenas três por cento dos fumadores portugueses deixaram de fumar sem ajuda médica, que é a forma «mais fácil e mais rápida» para o fim do vício, informa a agência Lusa.
O pneumologista da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e membro do Fórum Médico sem Tabaco afirmou que «é possível deixar de fumar por iniciativa própria, mas através de um acompanhamento médico, é mais fácil e mais rápido, porque o tratamento é feito com medicamentos indicados pelos profissionais».
De acordo com dados apresentados pelo especialista, do total de dois milhões de fumadores portugueses, cerca de 85 por cento tentaram deixar o vício sem êxito.
Na véspera do Dia Mundial Sem Tabaco, que vai ser comemorado no sábado, o pneumologista acredita que a lei que proíbe o fumo em locais fechados «é claramente uma forma de ajudar na redução do consumo de tabaco».
«Embora em Portugal, a redução do número de consumidores de tabaco já aconteça há vários anos, a aplicação da lei ajudou por si própria e também porque, ao longo da sua elaboração, houve muitos debates públicos que lançaram o alerta aos fumadores», afirmou à Lusa Agostinho Marques.
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 1,25 biliões de pessoas em todo o mundo consomem tabaco regularmente, das quais, um bilião são homens e 250 milhões, mulheres.
Só três por cento deixaram de fumar sem ajuda médica
- Redação
- FC
- 30 mai 2008, 20:58
Especialista diz que acompanhamento médico torna tudo mais fácil
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