Alcochete: «Não há motivos para mudar a ponte» - TVI

Alcochete: «Não há motivos para mudar a ponte»

  • Portugal Diário
  • 6 nov 2007, 16:21

Federação Socialista de Setúbal defende que alternativa apresentada pela CIP não apresentou elementos novos

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A Federação Distrital do PS de Setúbal defendeu hoje que o estudo apresentado pela Confederação da Industria Portuguesa (CIP) não apresentou nenhuns elementos que justifiquem a mudança de planos para a terceira travessia sobre o Tejo, escreve a Lusa.

«A alternativa apresentada pela CIP não apresentou nenhuns elementos novos que justifiquem a alteração do local da ponte, prevista para o eixo Chelas / Barreiro», disse hoje Vítor Ramalho, secretário-geral da federação.

O estudo da CIP defende que a terceira travessia do Tejo deve ser construída no eixo Beato-Montijo, uma opção que permitirá uma redução de 30 a 40 por cento dos custos face ao eixo Chelas-Barreiro, proposto pelo Governo.

De acordo com a segunda fase do estudo da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), que aponta Alcochete para a localização do novo aeroporto de Lisboa, a nova travessia deverá ser exclusivamente ferroviária, sendo dotada de quatro vias, duas em bitola ibérica para os comboios suburbanos e duas em bitola europeia para servir a alta velocidade.

Além dos canais para serviço suburbano e alta velocidade, esta travessia no eixo Beato-Montijo seria complementada por outra mais pequena, com 1,8 quilómetros, destinada a assegurar a ligação do serviço suburbano à linha do Barreiro, "por onde se fará a ligação à linha de bitola ibérica em direcção ao Pinhal Novo e posterior bifurcação para o Alentejo e para o Algarve

Vítor Ramalho considerou também que a construção de uma nova ponte é «uma necessidade inadiável» e deixou claro que deve ser ancorada na Margem Sul sem que existam motivos «para não ser no Barreiro».

O socialista criticou também a ideia que a ligação entre as duas margens deveria ser feita através de um túnel, afirmando que sempre foram defendidas as pontes em vez da construção «de obras de arte de engenharia».

«Esta situação já foi discutida e analisada e sempre se concluiu que a ponte era melhor que um túnel. Não percebo quais os motivos que levam a analisar uma possível alteração ainda para mais tendo e conta os elevados custos que determina», referiu.
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