As investigações da Polícia Judiciária à sua unidade contra a corrupção, depois da apreensão de um documento confidencial na casa de Armando Vara, concentram-se apenas «num funcionário», disse à Lusa fonte ligada ao processo, esta sexta-feira.
A mesma fonte indicou que as investigações ao sistema informático e computadores das poucas pessoas que tinham acesso a um documento apreendido no âmbito da investigação do caso Face Oculta «já produziram elementos muito concretos», estando agora «concentrada na intervenção de apenas um investigador».
Um documento com o timbre da Polícia Judiciária (PJ) apreendido durante buscas do processo Face Oculta desencadeou, em Março, uma investigação à Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC).
A investigação pretende apurar como saiu da PJ um documento confidencial encontrado na casa de Armando Vara, durante uma busca domiciliária, realizada no âmbito do processo Face Oculta.
A mesma fonte indicou ainda que a conclusão da investigação «estará para breve». A existência do referido documento fora da UNCC pode configurar um crime de violação de segredo de justiça ou segredo profissional por parte do investigador criminal.
Por ocasião das buscas à UNCC, uma fonte referiu que o documento apreendido «não tem a ver com o processo investigado em Aveiro», relacionado com crimes de corrupção e fraude fiscal, entre outros, alegadamente praticados por empresas privadas e do sector empresarial do Estado.
Elemento da PJ suspeito de entregar documento a Armando Vara
- Redação
- VG
- 28 mai 2010, 13:26
Investigação está centrada na intervenção de «um investigador»
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