MAC: protestos vão «inundar» Belém - TVI

MAC: protestos vão «inundar» Belém

A decisão saiu de uma reunião que decorreu esta segunda-feira

A Plataforma em defesa da Maternidade Alfredo da Costa (MAC) vai recolher assinaturas em postais, um por cada assinatura, e «inundar a presidência da República» com esses cartões, em protesto contra o encerramento daquela unidade de saúde materno-infantil.

A decisão saiu de uma reunião que decorreu hoje entre os sindicatos dos enfermeiros, dos médicos da zona sul e dos trabalhadores da função pública, para decidir futuras formas de luta.

De acordo com Pilar Vicente, dirigente do Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS), o primeiro passo será começar a recolher assinaturas ¿ de profissionais, de utentes e de todos os que se sentirem envolvidos nesta causa ¿ o trabalho a ser preparado a partir de hoje.

«Vamos inundar a presidência da República com postais. O objetivo é envolver o Presidente da República. Vamos-lhe pedir uma audiência para saber a sua posição sobre o Serviço Nacional de Saúde e especificamente sobre a MAC.

Pilar Vicente disse que ficou ainda aprovada a participação organizada de trabalhadores da MAC, devidamente identificados, nos desfiles de 25 de abril e de 1 de maio, para «chamar a atenção para o problema».

De acordo com Isabel Barbosa, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), também presente na reunião, os trabalhadores acordaram pedir audiências a todos os grupos parlamentares.

O objetivo é igualmente conhecer a posição de cada partido relativamente ao anunciado encerramento da MAC e transmitir preocupações relativamente aos postos de trabalho em risco e ao acesso dos utentes aos cuidados de saúde.

Na opinião da dirigente sindical, a intenção de encerrar a MAC faz parte de «uma linha para destruir o Serviço Nacional de Saúde e entregar a grupos privados vários serviços de saúde».

A reunião foi uma iniciativa da Plataforma em Defesa da MAC que reúne estes dois sindicatos, o da função pública, o movimento de utentes do serviço público e a comissão de utentes de saúde da cidade de Lisboa.

Entretanto juntaram-se o Movimento Democrático de Mulheres, a União dos Sindicatos de Lisboa e diversas figuras públicas, disse isabel Barbosa.
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