SNS: protestos por todo o país contra cortes - TVI

SNS: protestos por todo o país contra cortes

Utentes e vários sindicatos promovem este sábado várias concentrações

Notícia atualizada às 16:35

Os protestos em defesa do Serviço Nacional de Saúde voltaram neste sábado a sair à rua, com concentrações marcadas para todo o país.

No Alentejo, centenas de pessoas exigiram mais e melhor assistência médica. Em Évora, as pessoas manifestaram-se contar a possibilidade de a única urgência polivalente do Alentejo poder encerrar.

Centenas de pessoas manifestam-se hoje à tarde na baixa de Lisboa contra os cortes no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Centenas em Lisboa

Entoando palavras como «Não e não às taxas moderadoras», «A saúde está doente. Mudai isto, é urgente» e «Quanto mais calados mais roubados», os manifestantes desfilam entre o Largo do Chiado e a Rua Augusta, em Lisboa, num protesto organizado pelo Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP).

A esta ação do MUSP junta-se também a central sindical CGTP, a União dos Sindicatos, a Federação Nacional dos Médicos - Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, comissões de utentes e outras estruturas do distrito de Lisboa.

O porta-voz do MUSP, Carlos Braga, disse à Agência Lusa que o protesto tem como objetivo «manifestar a indignação» contra algumas medidas levadas a cabo pelo Governo em relação ao SNS, nomeadamente o encerramento de serviços de proximidade, aumento das taxas moderadoras e encerramento de um conjunto de serviços como a Maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa.

«Estas medidas limitam o acesso à saúde de muitos milhares de cidadãos¿, afirmou Carlos Braga, adiantando que é ¿um claro favorecimento aos grandes grupos económicos».

Protestos em dez cidades

Os protestos começaram em Vila Real de Santo António e continuaram em Évora sendo a seguir a vez de Lisboa Setúbal e Santarém.

Grândola, Montargil completam o programa que já começou na sexta-feira em Portimão, Faro e Lagoa

As ações foram promovidas pelo Movimento de Utentes dos Serviços Públicos, com a participação também da CGTP-IN, Uniões Sindicais, Federação Nacional dos Médicos - Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, Comissões de Utentes e outras estruturas.
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