O presidente do Chega rejeitou esta sexta-feira qualquer relação com a sondagem sobre tendências eleitorais em Portugal divulgada no Brasil e replicada no jornal do partido, que levou a ERC a abrir um processo de averiguação.
Em causa está o facto de a empresa brasileira que terá divulgado a sondagem não estar registada na Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC).
Segundo André Ventura, o Chega nada tem a ver com a empresa que fez a sondagem, que coloca o partido empatado com PS e AD, adiantando que apenas partilhou uma noticia que estava “espalhada por toda a imprensa brasileira”.
“A ERC, se está chateada com o Chega e está ao lado do PS e do PSD, é um problema que a ERC tem de resolver. Se querem perseguir pessoas e perseguir partidos estejam à vontade. Façam esse caminho”, respondeu.
A ERC anunciou esta sexta-feira a "abertura de um processo de averiguações" a uma sondagem divulgada pelo Chega no seu jornal Folha Nacional, realizada por uma empresa brasileira não credenciada pelo regulador, confirmou esta sexta-feira à Lusa fonte oficial.
Apesar de rejeitar qualquer relação com a sondagem, Ventura disse que a empresa que fez o trabalho de campo, a Intercampus, a iria registar esta sexta-feira na ERC.
O Chega publicou na quinta-feira na Folha Nacional, o seu jornal oficial, a sondagem da Paraná Pesquisas, empresa que não está credenciada em Portugal.
Atualmente estão credenciadas 13 entidades para a realização de sondagens, de acordo com os dados atualizados a 16 de fevereiro no 'site' da ERC.
Entre elas estão a Aximage; a Domp - Desenvolvimento Organizacional Marketing; a Duplimétrica; a Consulmark 2, Estudos de Mercado e Trabalho de Campo; e o Instituto de Ciências Sociais/Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa.
Consta ainda a Intercampus; o Ipom - Instituto de Pesquisa de Opinião e Mercado; a Marktest, Marketing; a Metris; e a Multidados.