Morten Hjumand regressou, já treinou e, este domingo, falou pela primeira vez com o estatuto de capitão dos leões, garantindo que está preparado para envergar a braçadeira, agora com responsabilidades acrescidas. «Estou a ter lições de português», adiantou.
Gonçalo Inácio também já corre em Lagos
«É ótimo voltar, voltar a ver todos os jogadores e o staff. E estar de volta ao campo… Tive muitas saudades do Sporting durante as últimas semanas», começa por enunciar o internacional dinamarquês em conversa com os jornalistas depois de mais uma sessão de trabalho em Lagos este domingo.
Uma nova época, com um novo estatuto, depois das saídas de Seba Coates, Luís Neto e Paulinho. «Serei responsável por ser uma figura de proa do clube, é assim quando se é capitão. Mas estou preparado para esse papel, estou a postos já há algum tempo. Sinto-me bem», destacou.
Quanto às saídas dos jogadores mais experientes. «Aprendi com todos os jogadores que deixaram o clube, estou triste por não estarem cá, mas o futebol é assim. Fui capitão no Lecce, vai ser bom passar por isso outra vez. Mas vamos sentir a falta do Coates, do Paulinho, do Adán e do Neto. O ambiente é bom, a equipa é jovem, mas tem muita personalidade, temos muitos capitães. Mas claro que sentimos a falta desses quatro jogadores. No entanto, tenho a certeza de que vamos ter uma grande época com esta jovem equipa», acrescentou.
Uma braçadeira com responsabilidades acrescidas depois da Liga ter decidido instaurar a regra que só os capitães podem dirigir-se aos árbitros no decorrer dos jogos. «Preciso de melhorar o meu português. Estou a dar o meu melhor para falar com os árbitros com respeito, para termos bons jogos de futebol. Mas estou a ter lições de português», comentou.
A equipa está em Lagos a preparar-se para o primeiro objetivo da temporada: a Supertaça frente ao FC Porto. «As finais para mim são 50/50, eles têm uma equipa forte, mesmo com estas mudanças de verão. Será difícil, mas vamos tentar ganhar, claro», referiu.
A fechar, Hjulmand fez um balanço da última época e perspetivou os jogos na Liga dos Campeões. «Nos últimos anos dei alguns passos para chegar a este momento, para chegar a um clube grande como o Sporting, jogar a Liga dos Campeões e ser chamado à seleção», destacou ainda.