Três adeptos do Sporting suspeitos de atacarem e incendiarem um carro onde seguiam elementos da claque do FC Porto vão aguardar julgamento em prisão preventiva. Os três arguidos ficaram sujeitos à medida de prisão preventiva, com a possibilidade de substituição por prisão domiciliária, caso sejam cumpridos os pressupostos legais exigidos.
O processo encontra-se agora em segredo de justiça.
Na última terça-feira à noite, um carro onde seguiam elementos da Claque Super Dragões, afeta ao FC Porto, foi incendiado por adeptos sportinguistas, no Lumiar, em Lisboa, na sequência de um duelo do campeonato de hóquei em patins. Dos cinco ocupantes, quatro ficaram feridos. Duas pessoas tiveram de ser hospitalizadas, entre elas o condutor.
"Enquanto tentavam iniciar a viagem de regresso à cidade Invicta, as viaturas em que estes portistas seguiam foram apedrejadas e alvo do arremesso de artefactos pirotécnicos", explica o FC Porto em comunicado. "Os ocupantes só tiveram tempo para fugir antes de um dos veículos pegar fogo e ficar totalmente destruído. Apenas por mero acaso este atentado cobarde não causou vítimas mortais."
A PSP identificou, localizou e levou para a esquadra três dos suspeitos do ataque com cocktails molotov e agressões a adeptos do hóquei do FC Porto - e, ao que a CNN apurou, trata-se de elementos dos “Casuals” do Sporting, facção considerada mais radical das claques leoninas.