Na antevisão ao jogo com o Estrela da Amadora, da 10.ª jornada da Liga, Ruben Amorim lembrou os acontecimentos da passada terça-feira, antes do jogo com o Nacional.
O técnico do Sporting assumiu que os jogadores estavam ansiosos, tal como fez após a partida, por lerem as notícias sobre o interesse do Manchester United. Contudo, negou qualquer «revolta» no balneário.
«O foco está no jogo. A preparação foi normal. Senti os jogadores diferentes na palestra [com o Nacional]. Podia ter dito que estava tudo bem, que ninguém lê notícias e que ninguém sente ansiedade. Sei que os jogadores sentem ansiedade», começou por dizer o técnico leonino.
«Não houve revolta nenhuma. Tenho jeito para revoltas e revoltas havia quando cheguei cá, com os problemas todos. Os jogadores conhecem-me muito bem e eu conheço-os. Sou sincero quando vos digo - e trato-vos como jornalistas que são - que eles não estavam normais. Ao lerem notícias, percebi que estavam nervosos e ansiosos: “Será que ele vai ficar? Temos uma série muito complicada de jogos”.... Foi por aí que o disse. Mas não houve revolta nenhuma nem precisei que o Morten [Hjulmand] segurasse os colegas, porque eu trato dos meus problemas e eles conhecem-me tão bem. Acho que já provei que os defendo até ao último minuto. Mas há coisas que não controlo», completou.