Sporting-Sevilha, 2-1 (crónica) - TVI

Sporting-Sevilha, 2-1 (crónica)

  • Pedro Lemos
  • Estádio Algarve
  • 23 jul 2024, 22:25

Este leão sabe dançar o flamenco

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Não deixa de ser um jogo de pré-época. Mas também não deixa de ser certo que hoje, frente a um Sevilha que é sempre um adversário de respeito, o Sporting mostrou estar preparado para a dura época que se avizinha.

(E que começará logo a doer, frente ao FC Porto, na Supertaça, a 3 de Agosto).

Os leões ganharam aos espanhóis por 2-1, num resultado construído de forma sólida e numa partida em que deixaram boas indicações.

Fora da ficha de jogo, ficaram nomes como Gyokeres, Hjulmand ou Gonçalo Inácio. O Sporting jogou, de manhã, frente ao Farense (ganhou por 3-0 com hat-trick do sueco) e, como é hábito, Ruben Amorim descansou os jogadores que alinharam nesse encontro.

Mas engane-se quem pense que os leões não apresentaram um 11 cheio de nomes sonantes: Morita, Nuno Santos, Diomande, Catamo ou Trincão são exemplos.

Ainda assim, seria dos pés de uma das surpresas que viria o primeiro grande momento do jogo.

Aos 15 minutos, Nuno Santos fez um grande passe a abrir para o jovem Rodrigo Ribeiro que, apesar de ter tanto o guarda-redes pela frente, como a pressão de um adversário, rematou para o fundo das redes.

Se o Sporting já ia dominando o encontro, ainda mais confortável ficou com o golo: o Sevilha ainda foi espreitando o ataque, mas com apenas uma verdadeira situação de perigo. Isaac, aos 38 minutos, chegou atrasado a um cruzamento e perdeu uma ocasião soberana para empatar.

Para a segunda parte, Amorim manteve os mesmos que terminaram o primeiro tempo. À exceção de Nuno Santos, claro, dor de cabeça para o treinador do Sporting.

O defesa português saiu lesionado, ainda na primeira parte, numa das notas deste jogo de pré-época.

O segundo tempo não podia ter começado de melhor maneira para os leões: logo no reatamento, Diomande fez um passe a abrir para Rodrigo Ribeiro. O jovem ponta de lança assistiu Trincão que, após fintar um adversário, rematou sem hipóteses.

Durante toda a segunda parte, os leões jogaram a ritmo pausado, mas sem nunca perderem o controlo do encontro.

Houve tempo para lançar Diogo Travassos… para o lesionado St. Juste e, verdade seja dita, o Sporting até podia ter marcado, pelo menos, mais um golo.

Porém, seria o Sevilha a reduzir, ao minuto 86, por Ramón Martinez, já depois de Diomande ter visto um vermelho direto (coisa estranha num jogo de preparação).

O tento espanhol não manchou, ainda assim, uma exibição segura e que deixa boas perspetivas para a época leonina, apesar da "dor de cabeça" com a expulsão de Diomande e as lesões de Nuno Santos e St. Juste.

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