Portugueses no Sudão "ainda não estão todos fora do país, mas já estão todos fora da situação de maior perigo" - TVI

Portugueses no Sudão "ainda não estão todos fora do país, mas já estão todos fora da situação de maior perigo"

Um cidadão português quis permanecer no país

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Os cidadãos portugueses que se encontravam no Sudão  "ainda não estão todos fora do país, mas já estão todos fora da situação de maior perigo", revelou o ministro dos Negócios Estrangeiros esta segunda-feira. 

Segundo João Gomes Cravinho, dos 22 portugueses que foram identificados a viver no país, 11 já se encontram no Djibuti, os restantes - "com exceção de um que quis ficar e que se encontra numa situação segura no sul do país", estão a caminho das fronteiras.

O ministro revelou ainda que com a missão espanhola viajou uma cidadã portuguesa, que já está em Madrid, enquanto os restantes viajaram com o apoio francês e com o apoio da ONU.

"Há um conjunto de meios de retirada que está agora em curso", afirmou Cravinho, acrescentando que "até estarem todos fora do país não estão livres de perigo, mas continuamos a trabalhar", estando a ser ponderado o envio de um avião da Força Aérea para repatriar os portugueses.

Desde 15 de abril que se registam violentos combates no Sudão, num conflito que opõe forças do general Abdel Fattah al-Burhane, líder de facto do país desde o golpe de 2021, e um ex-adjunto que se tornou um rival, o general Mohamed Hamdan Dagalo, que comanda o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês).

O balanço provisório dos confrontos indica que há mais de 420 mortos e 3.700 feridos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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