TAP teve prejuízos de 57,4 milhões de euros no primeiro trimestre do ano - TVI

TAP teve prejuízos de 57,4 milhões de euros no primeiro trimestre do ano

  • CNN Portugal
  • 10 mai 2023, 20:45
Avião da TAP no aeroporto de Lisboa (Horacio Villalobos/Corbis via Getty Images)

As receitas aumentaram 70,4% quando comparadas com o mesmo período do ano passado

A TAP registou prejuízos de 54,7 milhões de euros no primeiro trimestre do ano. A informação consta do relatório financeiro comunicado à CMVM, no qual se refere que, apesar deste resultado líquido negativo, o mesmo representa uma “melhoria significativa” quando comparado com os primeiros trimestres de 2022 e 2019, quando teve perdas de 121,6 milhões e 106,6 milhões, respetivamente.

As receitas atingiram os 835,9 milhões, o que corresponde a um aumento de 70,4% quando comparadas com o mesmo período do ano anterior e que, de acordo com a empresa, resulta do "aumento da capacidade e a melhores níveis da sua utilização". 

"O primeiro trimestre de 2023 mostrou uma continuidade do crescimento da procura, fazendo com que a TAP transportasse, pela primeira vez num trimestre pós-crise, mais passageiros do que em 2019. A TAP apresentou neste trimestre um forte desempenho operacional e financeiro, apesar do aumento dos custos e dos desafios operacionais. Enfrentar esses desafios às portas do Verão é o caminho no qual temos de nos concentrar. Caminho esse, que não se pode realizar sem o esforço e dedicação de todos os nossos colaboradores", indica Luís Rodrigues, Presidente Executivo da TAP, citado no comunicado.

Numa perspetiva operacional, a TAP lembra que foram reabertos, no final do trimestre, dois destinos - Nápoles e Porto Santo. Quanto à frota operacional, neste primeiro trimestre a companhia aérea operou um total de 95 aeronaves, uma das quais exclusiva a carga, com a adição de duas aeronaves quando comparado com 31 de dezembro de 2022. A 31 de março de 2022, 67% da frota operacional de médio e longo curso consistia em aeronaves da família NEO (em comparação com 65% a 31 de março de 2022 e 17% a 31 de março de 2019).

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