Ramiro Sequeira ativou seguro da TAP para pagar apoio jurídico na ida à comissão de inquérito - TVI

Ramiro Sequeira ativou seguro da TAP para pagar apoio jurídico na ida à comissão de inquérito

Comissão Parlamentar de Inquérito à Tutela Política da Gestão da TAP MIGUEL A. LOPES/LUSA

Em causa está o seguro pago pela TAP para cobrir riscos jurídicos aos administradores e diretores pelas decisões tomadas em relação à empresa

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Ramiro Sequeira, administrador com o pelouro das operações na TAP, ativou o seguro corporativo da companhia aérea para pagar o apoio jurídico externo para preparar a audição na comissão parlamentar.

O cenário foi confirmado pelo próprio durante a comissão parlamentar de inquérito à gestão da TAP.

Em causa está o seguro pago pela TAP para cobrir riscos jurídicos aos administradores e diretores pelas decisões tomadas em relação à empresa.

Ramiro Sequeira explicou ao social-democrata Hugo Carneiro que, por esta audição ser um assunto “mediático”, decidiu ativar o seguro corporativo para pagar os advogados que o acompanham.

Sequeira surgiu na Assembleia da República acompanhado d edois advogados: Manuela Simões, atual diretora jurídica da TAP, e José Ricardo Gonçalves, a título “pessoal”.

Filipe Melo, do Chega, chegou mesmo a questionar se em causa podia estar algum “dano ao património” da TAP.

Sequeira respondeu-lhe que não sabia fazer “de outra maneira” e reconheceu que, perante a diversidade de assuntos sobre a TAP, lhe pareceu melhor ter um apoio mais abrangente.

“Consultei se podia ativar o seguro se o meu nome fosse convocado, entrei em contacto diretamente com o seguro e tive uma resposta positiva”, explicou.

E voltaria a insistir mais adiante: “Consultei a equipa que gere os seguros e a seguradora. Disseram como e se havia lugar à ativação. Perguntei se estava enquadrado, responderam que sim”.

Ramiro Sequeira foi presidente executivo interino da TAP entre 2020 e 2021.

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