Silvia Mosquera Gonzalez renunciou ao cargo de vogal do Conselho de Administração e vogal da Comissão Executiva da TAP. Vai deixar de exercer funções a partir de 23 de junho, informou a companhia aérea em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Depois da saída “forçada” de Manuel Beja e Christine Ourmières-Widener, esta é a terceira baixa na empresa no espaço de cerca de 15 dias.
“Por carta dirigida à Sociedade, datada da presente data, a Exma. Senhora Silvia Mosquera Gonzalez apresentou renúncia ao cargo de vogal do Conselho de Administração e vogal da Comissão Executiva da TAP. Nos termos da referida renúncia, a mesma produzirá efeitos no dia 23 de junho de 2023“, lê-se na nota de imprensa divulgada esta terça-feira.
A renúncia foi conhecida no dia em que a companhia aérea de bandeira portuguesa apresentou os resultados referentes ao ano passado. Em 2022, a TAP registou lucros de 65,6 milhões de euros e receitas de 3,5 mil milhões, um novo recorde. Foi a primeira vez em cinco anos que a empresa teve resultados positivos.
Esta é a terceira saída de “peso” na administração da companhia, depois de o Governo ter demitido, a 6 de março, o presidente do conselho de administração, Manuel Beja, e a CEO, a francesa Christine Ourmières-Widener, durante a apresentação do relatório da Inspeção-Geral de Finanças sobre o acordo celebrado entre a TAP e Alexandra Reis para a saída da administradora, que foi considera nulo por aquela entidade.
(em atualização)