Facebook: autoridades portuguesas pediram dados de 388 contas - TVI

Facebook: autoridades portuguesas pediram dados de 388 contas

Rede social divulgou relatório sobre pedidos dos governos

Relacionados
As autoridades portuguesas fizeram 148 pedidos de informação sobre utilizadores do Facebook no segundo semestre de 2013, dos quais constavam 175 contas de clientes especificadas, segundo o relatório sobre pedidos dos governos, divulgado hoje pela rede social. No total, foram pedidas informações sobre 388 contas.

No primeiro semestre, as autoridades portuguesas tinham feito 177 pedidos, dos quais constavam 213 contas de clientes especificadas, de acordo com o primeiro relatório do Facebook sobre esta matéria.

No segundo semestre do ano passado, a percentagem de pedidos que o Facebook foi obrigado, por lei, a divulgar às autoridades portuguesas foi de 25%, revela o relatório sobre pedidos governamentais.

Neste relatório, o Facebook apresenta um conjunto de 81 países, entre os quais Portugal.

Por exemplo, entre julho e dezembro de 2013, as autoridades espanholas fizeram 404 pedidos sobre 811 utilizadores ou contas de utilizador, cuja taxa de resposta foi de 39,6%, enquanto a França fez 1.661 pedidos sobre 1.845 contas ou utilizadores, dos quais 33,9% foram respondidos.

A Alemanha fez 1.687 pedidos sobre 1.950 contas ou utilizadores do Facebook, com uma taxa de resposta de 37,88%.

Em igual período, a Grécia fez 115 pedidos para 148 contas ou utilizadores, sendo que a percentagem de respostas aos seus pedidos se situou nos 50,43%.

No Reino Unido, os pedidos atingiram os 1.906 (para 2.277 contas/utilizadores da rede social), com uma taxa de resposta de 71,3%.

Os Estados Unidos são o país com o maior número de pedidos pelas autoridades locais (12.598) sobre 18.715 contas ou utilizadores, com uma taxa de resposta de 81,02%.

Ainda a título de exemplo, as autoridades de Macau fizeram um pedido, no segundo semestre do ano passado, relativamente a uma conta/utilizador específico, o qual não obteve resposta por parte do Facebook, situação igual ao que se passou com a Rússia.
Continue a ler esta notícia

Relacionados