Os trabalhadores portugueses queriam estar 1,9 dias em teletrabalho, pouco mais do dobro do que exercem efetivamente — em média, 0,8 dias de trabalho remoto por semana — e abaixo da média de 0,9 dias dos 34 países que foram alvo de um estudo do instituto alemão Ifo, contemplando 42.426 trabalhadores, avança esta quarta-feira o Jornal de Negócios.
Contudo, as empresas portuguesas inquiridas só estão disponíveis para permitir 0,7 dias por semana de trabalho remoto, o que representa menos até do que os 0,8 dias que atualmente os trabalhadores têm.
Mais: 67% dos inquiridos responderam que atualmente o regime de trabalho é totalmente presencial na empresa, 26% dizem ter um regime híbrido e apenas 8% dos trabalhadores responderam que o regime é totalmente remoto.
Este inquérito do Ifo, que decorreu nos meses de abril e maio, conclui ainda que os níveis de teletrabalho são mais elevados nos países anglo-saxónicos.